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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

CERIMÓNIA DA COMISSÃO DE HONRA DA CANDIDATURA DA ARRÁBIDA A PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE PARA A UNESCO








Hoje foi o dia da apresentação da comissão de honra da candidatura da Arrábida a património da Humanidade para a UNESCO.
Foi no Castelo de Palmela e lá encontrei alguns dos amigos e pessoas que comigo colaboraram nas comemorações dos 600 anos do Cabo Espichel, alguns das ilustres personalidades que conjuntamente comigo fazem parte desta comissão. Uma "cerimónia " com a representação por um grupo de teatro que dramatizaram alguns versos dos "nossos" poetas sobre a serra da Arrábida.

Depois a assinatura no livro de honra e um moscatel de honra foi a vez de conversar com esta ou aquela personalidade. Por fim consegui falar com as presidentes das câmaras de Palmela e de Setúbal a quem entreguei o dossier do Finisterra e solicitei uma reunião de câmara para acertar detalhes da colaboração de ambas as autarquias para este festival.



Se poderei fazer algum comentário, fiquei de certa forma desgostoso pela forma como algumas das mais importantes personalidades desta lista, foram completamente ignoradas pela falta de conhecimento da própria organização ou comissão de recepção. Custou-me ver alguns dos melhores historiadores e cientistas deste país, muitos deles responsáveis pelos estudos e grandes descobertas da Arrábida e responsáveis por a Arrábida ser o que hoje é, serem totalmente ignoradas na recepção e até mesmo durante todo o evento em detrimento deste ou aquele artista conhecido e que sem pôr em causa o seu talento, questiono o que fez pela Arrábida ou para este projecto.

Também não gostei que personalidades que aceitaram pertencer a esta comissão de honra não tivessem comparecido, não que eles necessitem de protagonismo ou visibilidade já a teêm em demasia, mas porque a Arrábida necessitava da sua presença e não só do seu nome. Pior foi não ver que a comunicação social, principalmente os órgãos de comunicação do estado que não estavam presentes para fazer qualquer tipo de reportagem. Estou a falar da obrigatoriedade do serviço público, pois como vamos reforçar uma candidatura a património mundial, quando a própria Tv do estado não lhe dá qualquer relevo nesta cerimónia ? Penso que era isso que se pretendia.
Por fim, pensei que nos iria ser apresentado o projecto, ou de alguma forma sermos solicitados para fazer ou assinar alguma coisa, mas ninguém referiu absolutamente nada. Pensei que haveria lugar a apresentação de algum filme ou outra forma de audiovisual para vermos alguma informação, mas nada;Inclusive "ofereci" a possibilidade de passarem o meu filme premiado internacionalmente, sobre a Arrábida e disseram-me que o "programa estava fechado".


Para recordação deste dia, ofereceram um livro tipo agenda de campo e uma brochura com os nomes dos participantes desta comissão de honra.
Resta agora algum trabalho para que esta comissão junto com todas as outras, possam levar a Arrábida e esta candidatura a um final feliz junto da UNESCO .

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